Os fungos são um dos microrganismos mais presentes no nosso meio, seja disperso no ar, na água, nos alimentos, e no solo. Desse modo, há diversas infecções causadas por esses seres que afetam o nosso organismo de várias maneiras, geralmente em unhas, pele, couro cabeludo e áreas mais úmidas. As infecções fúngicas, também conhecidas popularmente como micoses, podem acometer o corpo de maneira localizada ou sistêmica em seres humanos e em outros animais. A maioria delas são provocadas pelo crescimento excessivo em áreas propícias para sua sobrevivência.

As infecções fúngicas podem ser cutâneas, acometendo pele, mucosas e couro cabeludo, como as dermatofitoses, a pitiríase versicolor, a tinea corporis, por exemplo. Sobre as doenças com acometimento em mucosas, a mais conhecida é a candidíase oral (sapinho) ou genital. Há também infecções com acometimento subcutâneo, e com possibilidade de infecção mais sistêmica, como a esporotricose. Sobre as patologias fúngicas sistêmicas, há a criptococose, histoplasmose e blastomicose. Além dessas, também tem as infecções que afetam na maior parte indivíduos imunocomprometidos, como a pneumocistose e aspergilose. Em geral, como visto dentre as doenças citadas, as patologias fúngicas são muito variadas em sua gravidade, incidência e grau de acometimento na população.

Durante as últimas décadas, as infecções causadas por fungos vêm aumentando progressivamente, de modo que é considerada como um problema de saúde pública, principalmente pelas taxas de morbidade e mortalidade nas patologias sistêmicas. Portanto, é importante a adoção de medidas de prevenção de cada doença. Para isso, torna-se fundamental a cautela em pacientes imunocomprometidos, com o devido tratamento e acompanhamento médico. Além disso, de maneira geral, para evitar acometimentos fúngicos de pele e mucosas, é ideal a adoção de medidas de prevenção individuais que impeçam o crescimento fúngico, como evitar áreas corporais molhadas, preferir roupas de tecidos leves, evitar roupas apertadas, entre outras medidas.