O Infectologista – Dr. Klinger https://oinfectologista.com.br/ Infectologista em São Paulo Mon, 13 Mar 2023 19:36:38 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1.6 É possível contrair Sífilis pelo beijo? https://oinfectologista.com.br/sifilis/e-possivel-contrair-sifilis-pelo-beijo/ https://oinfectologista.com.br/sifilis/e-possivel-contrair-sifilis-pelo-beijo/#respond Mon, 13 Mar 2023 19:34:46 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1085 A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Embora seja principalmente transmitida através de relações sexuais desprotegidas, muitas pessoas se perguntam se é possível contrair a sífilis pelo beijo. A resposta é sim, é possível contrair a sífilis pelo beijo, embora seja raro. A transmissão da sífilis oral ocorre quando […]

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A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Embora seja principalmente transmitida através de relações sexuais desprotegidas, muitas pessoas se perguntam se é possível contrair a sífilis pelo beijo.

A resposta é sim, é possível contrair a sífilis pelo beijo, embora seja raro. A transmissão da sífilis oral ocorre quando uma pessoa entra em contato com feridas ou lesões abertas na boca ou nos lábios de outra pessoa infectada. A bactéria Treponema pallidum pode entrar no corpo através dessas lesões e causar uma infecção.

A sífilis oral pode se apresentar de várias maneiras, incluindo feridas nos lábios, gengivas, língua, garganta e palato. Essas feridas podem ser pequenas e indolores, o que significa que muitas pessoas podem não perceber que estão infectadas. É por isso que a sífilis oral pode ser facilmente transmitida de pessoa para pessoa sem saber.

A prevenção da sífilis oral é a mesma que a prevenção de outras ISTs. A melhor maneira de evitar a transmissão é praticando sexo seguro, como o uso de preservativos e evitando contato com feridas abertas na boca ou lábios de uma pessoa infectada.

Se você acha que pode ter sido exposto à sífilis oral, é importante procurar atendimento médico imediatamente. O tratamento precoce da sífilis pode evitar complicações graves, como danos aos órgãos internos, cegueira e problemas neurológicos.

Em resumo, a sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que pode ser contraída pelo beijo se houver contato com lesões ou feridas abertas na boca ou lábios de uma pessoa infectada. A prevenção da sífilis oral é a mesma que a prevenção de outras ISTs e o tratamento precoce é fundamental para evitar complicações graves. Se você suspeita que pode estar infectado, procure atendimento médico imediatamente.

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Quais as vacinas para Monkeypox? https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/quais-as-vacinas-para-monkeypox/ https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/quais-as-vacinas-para-monkeypox/#respond Wed, 08 Mar 2023 19:49:09 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1047 A monkeypox, também conhecida como varíolas dos macacos, foi motivo de surto em diversos países no ano de 2022. A doença tem sintomas parecidos com os da varíola humana, pelo fato de ambos os vírus serem pertencentes ao mesmo gênero ortopoxvírus, havendo uma similaridade viral. Felizmente, há vacinas que já estão em atuação ao redor […]

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A monkeypox, também conhecida como varíolas dos macacos, foi motivo de surto em diversos países no ano de 2022. A doença tem sintomas parecidos com os da varíola humana, pelo fato de ambos os vírus serem pertencentes ao mesmo gênero ortopoxvírus, havendo uma similaridade viral. Felizmente, há vacinas que já estão em atuação ao redor do mundo, contribuindo para a diminuição dos casos. E quais são as vacinas para monkeypox?

Atualmente, duas vacinas podem ser usadas para prevenir a varíola dos macacos, a JYNNEOS e a ACAM2000. É esperado que ambos os imunizantes causam alta proteção contra a doença. A JYNNEOS é uma vacina produzida a partir de fragmento do material genético do patógeno (de 3ª geração) usada para prevenção de varíola humana e dos macacos, e é a primeira vacina a ser usada desde início do surto. Ela é aplicada em duas doses com intervalo de 28 dias. O paciente considera imune 14 dias após a segunda dose.

Já a ACAM2000 é uma alternativa a JYNNEOS, e é aprovada apenas para prevenção da varíola humana, mas foi disponibilizada contra a monkeypox, estando em processo de aprovação. Ela é aplicada em apenas uma dose com várias aplicações na pele com uma agulha especial. Considera-se imunizado apenas 28 dias após a dose única. A ACAM2000 contém o vírus vivo Vaccinia virus pertencente a mesma família dos vírus que causam varíola humana e dos macacos, portanto ajuda a proteger contra a doença. A Vaccinia pode transmitir para outras pessoas, e deve ter cautela no local da lesão para evitar propagação do mesmo. É contraindicado o uso da ACAM2000 em grávidas, lactentes e em imunossuprimidos.

A vacinação é um importante método de prevenção da propagação do monkeypox, porém ainda há limitação de conhecimento da eficácia das vacinas. Portanto, é necessário que as pessoas vacinadas continuem com as medidas de proteção do contágio do vírus.

 

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O que são vacinas bivalentes para a Covid-19? https://oinfectologista.com.br/covid-19/o-que-sao-vacinas-bivalentes-para-a-covid-19/ https://oinfectologista.com.br/covid-19/o-que-sao-vacinas-bivalentes-para-a-covid-19/#respond Wed, 08 Mar 2023 19:20:56 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1033 O que são vacinas bivalentes para  a Covid-19? A vacina bivalente para COVID recentemente teve aprovação emergencial pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso nacional. Mas o que são as vacinas bivalentes? São vacinas para COVID-19 que protegem contra a cepa original do vírus e contra subvariantes do ômicron. Os imunizantes usados anteriormente […]

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O que são vacinas bivalentes para  a Covid-19?

A vacina bivalente para COVID recentemente teve aprovação emergencial pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso nacional.

Mas o que são as vacinas bivalentes?

São vacinas para COVID-19 que protegem contra a cepa original do vírus e contra subvariantes do ômicron. Os imunizantes usados anteriormente eram chamados monovalentes, os quais protegiam somente contra o vírus original que provoca a doença. As vacinas bivalentes já estão sendo usadas em países da Europa e nos Estados Unidos, e é pretendido o uso o mais rápido possível no Brasil pelo aumento de casos recente. Essas formas do imunizante estão sendo produzidas pelas empresas Pfizer e Moderna, sendo a primeira testada e aprovada pela ANVISA.

É fato que o vírus da COVID-19 mudou com o decorrer do tempo, e pode desenvolver várias versões do microrganismo original, as quais chamamos de variantes. Portanto, é importante o avanço das vacinas para que aumentem sua proteção nos indivíduos. Existem dois modelos destes imunizantes, um contendo BA.1, e o outro contendo a BA.4 e BA.5. Essa composição é importante e eficaz para proteção contra as formas de COVID que estão em maior circulação no país. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recentemente realizou uma pesquisa nos EUA em que demonstra que a aplicação de uma dose dos imunizantes bivalentes resulta em uma proteção maior para evitar casos sintomáticos em indivíduos que tomaram duas ou mais doses de vacina monovalente.

Portanto, é extremamente importante conhecer o que são vacinas bivalentes da COVID, e a compreensão da necessidade de vacinar a população, principalmente com o aumento de casos e disseminação de novas variantes. Com a aplicação dos novos imunizantes, inicialmente nos grupos prioritários, será possível com que tenha maior controle do vírus e de suas variantes.

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Quem pode usar a PrEP? https://oinfectologista.com.br/profilaxia-pre-exposicao/quem-pode-usar-a-prep/ https://oinfectologista.com.br/profilaxia-pre-exposicao/quem-pode-usar-a-prep/#respond Wed, 08 Mar 2023 19:15:12 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1031 Quem pode usar a PrEP? A PrEP, Profilaxia Pré-Exposição ao HIV, é um importante método de prevenção do contágio do vírus HIV, e está sendo cada vez mais utilizado e difundido pela população. Porém, não é recomendado o seu uso para todos as pessoas. Então, como saber quem pode usar a PrEP? Esse método é […]

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Quem pode usar a PrEP?

A PrEP, Profilaxia Pré-Exposição ao HIV, é um importante método de prevenção do contágio do vírus HIV, e está sendo cada vez mais utilizado e difundido pela população. Porém, não é recomendado o seu uso para todos as pessoas.

Então, como saber quem pode usar a PrEP?

Esse método é indicado principalmente para aquelas pessoas acima de 15 anos que tenham maior risco de exposição ao HIV, como indivíduos que tenham histórico de relação sexual anal ou vaginal nos últimos 6 meses, com um ou mais parceiros sexuais que não sabem o histórico de HIV, e sem uso de método de barreira. Além disso, têm direito ao uso de PrEP trabalhadores do sexo, gays e outros homens que fazem sexo com outros homens, pessoas trans, parceiros sorodiscordantes (quando um dos parceiros é HIV positivo), pessoas que apresentam episódios frequentes de outras ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), que fazem uso repetido de PEP (profilaxia pós exposição), indivíduos que fazem uso de drogas injetáveis, e outros marcadores de vulnerabilidade. Caso o indivíduo tenha parceiro que seja soropositivo, é importante verificar status do HIV, se está fazendo um tratamento adequado e um bom seguimento com um infectologista.

E quem não pode usar o PrEP?

Pessoas soropositivas para HIV. Portanto, é necessário a confirmação de que não há contaminação pelo vírus antes de iniciar a profilaxia.

 

Importante ressaltar que o método é seguro, pode ser usado inclusive por gestantes e lactantes.

Desse modo, se você se identifica em algum dos grupos citados, procure um profissional da saúde, para realização dos exames de rastreio de HIV para descartar contágio prévio, e discutir a necessidade do uso de PrEP. Afinal, o método é eficaz, de extrema importância, e saber quem pode usar a PrEP é um dos pilares para o combate da HIV.

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O que é PEP (Profilaxia Pós-Exposição de Risco)? https://oinfectologista.com.br/infeccao-pelo-virus-hiv/o-que-e-pep-profilaxia-pos-exposicao-de-risco/ https://oinfectologista.com.br/infeccao-pelo-virus-hiv/o-que-e-pep-profilaxia-pos-exposicao-de-risco/#respond Wed, 08 Mar 2023 19:01:20 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1029 O que é PEP (Profilaxia Pós-Exposição de Risco)? A PEP, Profilaxia Pós-Exposição de Risco, é um método de prevenção de urgência a infecção de HIV em situações de exposição de risco ao vírus. A medida consiste no uso de 3 medicações antirretrovirais (Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir) para reduzir o risco de adquirir a infecção […]

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O que é PEP (Profilaxia Pós-Exposição de Risco)?

A PEP, Profilaxia Pós-Exposição de Risco, é um método de prevenção de urgência a infecção de HIV em situações de exposição de risco ao vírus. A medida consiste no uso de 3 medicações antirretrovirais (Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir) para reduzir o risco de adquirir a infecção durante 28 dias, e deve ser utilizada por indivíduos que não estão infectados pelo HIV.

E quais as situações que deve ser utilizada a PEP?

Em casos de situação de risco de contágio, como por exemplo, relação sexual desprotegida em indivíduos que não se conhece o histórico de ISTs (sem o uso de método de barreira ou se houver rompimento de camisinha), em caso de violência sexual, ou se houver acidente ocupacional (se perfurar com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico).

Até quando deve-se utilizar a PEP?

A PEP deve ser utilizada o mais rápido possível, de modo que se trata de emergência, pela situação de exposição ao HIV. O vírus é capaz de replicar no corpo muito rápido, com cerca de 24 a 36h após contágio, portanto, o ideal é iniciar a PEP nas primeiras duas horas após a exposição de risco, e em até 72 horas.

Por quanto tempo devo utilizar a PEP?

A profilaxia deve ser realizada por 28 dias, com acompanhamento da equipe de saúde, com realização de exames, e avaliação de abordagem medicamentosa de prevenção de outras ISTs, como hepatite.

Saiba mais…

É muito importante a devida adesão do tratamento profilático no período de tratamento para a devida eficácia, em conjunto com o acompanhamento médico. A PEP é uma alternativa de prevenção inserida no conjunto de estratégias da prevenção combinada, e está disponibilizada gratuitamente pelo Serviço Único de Saúde (SUS). Apesar da boa eficácia do método e do bom entendimento de o que é PEP, se o indivíduo o utilizar com frequência, é necessário avaliar com o infectologista outros métodos de profilaxia, como o uso da PrEP.

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O que é Pneumocistose? https://oinfectologista.com.br/infeccao-pelo-virus-hiv/o-que-e-pneumocistose/ https://oinfectologista.com.br/infeccao-pelo-virus-hiv/o-que-e-pneumocistose/#respond Wed, 08 Mar 2023 18:55:30 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1026 O que é pneumocistose? A pneumocistose é uma infecção causada pelo fungo Pneumocystis jirovecii. É mais comum ocorrer nos pulmões, sendo raro o acometimento de outras formas, como em medula óssea, sistema nervoso central, entre outros. A maioria dos indivíduos que contraem essa doença são imunossuprimidos, principalmente pacientes com HIV/AIDS, em tratamento quimioterápico/radioterápico, ou pacientes […]

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O que é pneumocistose?

A pneumocistose é uma infecção causada pelo fungo Pneumocystis jirovecii. É mais comum ocorrer nos pulmões, sendo raro o acometimento de outras formas, como em medula óssea, sistema nervoso central, entre outros. A maioria dos indivíduos que contraem essa doença são imunossuprimidos, principalmente pacientes com HIV/AIDS, em tratamento quimioterápico/radioterápico, ou pacientes em uso de corticoide, os quais diminuem a capacidade do corpo de lutar contra microrganismos. A pneumocistose é uma das principais infecções oportunistas em pacientes com HIV/AIDS.

Essa doença pode desenvolver como sintomas a febre, tosse, falta de ar, dor no peito, cansaço, calafrios, de modo que pode confundir com outras doenças pulmonares. O desenvolvimento da infecção pode ocorrer de forma rápida, em poucos dias, ou tardiamente após semanas. É importante avaliar as condições do paciente antes de suspeitar do diagnóstico, e fazê-lo precocemente, pelo risco de forma grave da doença.

E como se contrai a pneumocistose?

É uma doença rara em pessoas saudáveis, mas o fungo pode viver nos pulmões e vias respiratórias das mesmas sem causar sintomas, portanto, pode ser transmitido pelo ar de pessoa para pessoa.

E como se previne?

Não há vacina para pneumocistose, mas há métodos de cuidado específico para cada paciente, por isso a importância do acompanhamento com o médico profissional. Em pacientes com HIV positivo, por exemplo, é necessária a devida aderência ao tratamento com antirretrovirais, e com vigilância de exames periodicamente. Se estiver com número adequado de linfócitos CD4, e com carga viral indetectável, a chance de contrair pneumocistose é baixa. Caso paciente não esteja com exames adequados e/ou estiver em fase de AIDS, pode ser necessário o uso de antibiótico profilático para evitar contágio. Portanto, o entendimento de acompanhamento médico adequado, e de o que é pneumocistose e seus sintomas, são importantes para a prevenção da mesma.

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O que é PrEP sob demanda? https://oinfectologista.com.br/profilaxia-pre-exposicao/o-que-e-prep-sob-demanda/ https://oinfectologista.com.br/profilaxia-pre-exposicao/o-que-e-prep-sob-demanda/#respond Wed, 08 Mar 2023 18:48:58 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1024 A PrEP sob demanda (também chamada de PrEP intermitente ou PrEP 2-1-1) é uma forma de uso da PrEP no qual os indivíduos são orientados a tomarem o medicamento apenas quando tiverem relações sexuais, com o objetivo de se prevenir do contágio do HIV. O comprimido usado nessa forma é o mesmo daquele de uso […]

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A PrEP sob demanda (também chamada de PrEP intermitente ou PrEP 2-1-1) é uma forma de uso da PrEP no qual os indivíduos são orientados a tomarem o medicamento apenas quando tiverem relações sexuais, com o objetivo de se prevenir do contágio do HIV. O comprimido usado nessa forma é o mesmo daquele de uso diário, com a combinação das substâncias Tenofovir e Entricitabina.

E como é utilizada a PrEP sob demanda?

Deve ser usada no esquema 2-1-1, utilizar 4 comprimidos divididos em 3 doses, ou seja, deve-se ingerir primeiramente dois comprimidos de uma vez 2 a 24 horas antes da relação sexual. Após o sexo, o indivíduo deve tomar outra pílula 24h após a primeira dose, e tomar outro comprimido após 24 horas da segunda dose.

E para quem indicar a utilização da PrEP sob demanda?

Para homens que fazem sexo com homens (HSH), e que se exponham a risco sexual sem uso de métodos de barreira. Além disso, o indivíduo deve atender aos seguintes critérios: expressar desejo de não ingerir dosagem diária; ter relações sexuais com pouca frequência (por exemplo, menos de uma vez por semana); e que pode antecipar o sexo (ou atrasar) para permitir o uso da primeira dose pelo menos 2 horas antes da relação. É apenas contraindicado esse método em pacientes portadores de HIV, e com hepatite B crônica.

Esse método de uso da PrEP, em pesquisa recente publicada pelo jornal The Lancet, demonstrou eficácia similar ao de uso diário. Desse modo, a forma sob demanda é uma alternativa viável e eficaz como profilaxia de contágio ao vírus, com atenção somente para quem é destinado, com as devidas orientações e acompanhamento do infectologista. Por isso, é importante entender o que é PrEP sob demanda, como se usa e suas devidas indicações para a eficácia do método.

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