enos, Autor em O Infectologista - Dr. Klinger https://oinfectologista.com.br/author/enos/ Infectologista em São Paulo Tue, 28 Oct 2025 16:16:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1.9 Quais são os primeiros sinais da sífilis? https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/primeiros-sinais-sifilis/ https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/primeiros-sinais-sifilis/#respond Tue, 28 Oct 2025 16:16:16 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1317 Os primeiros sinais da sífilis aparecem na fase primária da infecção e são cruciais para o diagnóstico precoce. Reconhecer os primeiros sinais da sífilis permite iniciar o tratamento rapidamente e evitar complicações.   O principal dos primeiros sinais: o cancro duro O mais característico dos primeiros sinais da sífilis é o cancro duro, uma ferida […]

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Os primeiros sinais da sífilis aparecem na fase primária da infecção e são cruciais para o diagnóstico precoce. Reconhecer os primeiros sinais da sífilis permite iniciar o tratamento rapidamente e evitar complicações.

 

O principal dos primeiros sinais: o cancro duro

O mais característico dos primeiros sinais da sífilis é o cancro duro, uma ferida que surge no local de entrada da bactéria.

 

Quando aparece

Os primeiros sinais da sífilis surgem entre 10 e 90 dias após o contágio, com média de 21 dias (3 semanas).

 

Características do cancro duro

  • Ferida única: Geralmente é uma lesão solitária
  • Indolor: A maioria das pessoas não sente dor
  • Bordas elevadas: As bordas são levantadas e bem definidas
  • Base endurecida: Ao tocar, sente-se uma área endurecida
  • Fundo limpo: Não tem pus, apenas uma superfície lisa
  • Não sangra facilmente

 

Localização comum

Os primeiros sinais da sífilis aparecem onde houve o contato com a bactéria:

  • Pênis, vulva, vagina
  • Ânus e reto
  • Boca, lábios, língua
  • Raramente em outras partes do corpo

 

Ínguas: outro dos primeiros sinais

Cerca de uma semana após o aparecimento do cancro duro, surgem ínguas (gânglios linfáticos aumentados) como um dos primeiros sinais da sífilis.

 

Características das ínguas

  • Indolores: Não causam dor
  • Endurecidas: Firmes ao toque
  • Localizadas: Geralmente na virilha (se a lesão for genital)
  • Múltiplas: Podem ser vários gânglios aumentados

 

Por que os primeiros sinais passam despercebidos?

Muitas vezes os primeiros sinais da sífilis não são notados porque:

 

O cancro é indolor

A ausência de dor faz com que muitas pessoas não deem importância à ferida.

 

Localização discreta

Quando os primeiros sinais da sífilis aparecem em locais de difícil visualização (colo do útero, reto, boca), podem passar despercebidos.

 

Desaparecimento espontâneo

O cancro duro desaparece sozinho após 3-6 semanas, mesmo sem tratamento, criando a falsa impressão de cura.

 

Confusão com outras condições

Os primeiros sinais da sífilis podem ser confundidos com:

  • Herpes genital
  • Aftas
  • Pelos encravados
  • Espinhas
  • Hemorroidas (quando no ânus)

 

Como diferenciar os primeiros sinais de outras condições?

Sífilis vs. Herpes

Sífilis:

  • Ferida única
  • Indolor
  • Base endurecida
  • Não forma vesículas (bolhas)

 

Herpes:

  • Múltiplas vesículas agrupadas
  • Dolorosas
  • Formam crostas
  • Podem coçar ou arder

 

Sífilis vs. Cancro mole

Sífilis:

  • Ferida única
  • Indolor
  • Base endurecida
  • Fundo limpo

 

Cancro mole:

  • Múltiplas feridas
  • Muito dolorosas
  • Base mole
  • Fundo com pus

 

O que fazer ao notar os primeiros sinais?

Se você identificar os primeiros sinais da sífilis:

 

  1. Procure um serviço de saúde imediatamente
  2. Não espere a ferida desaparecer
  3. Evite relações sexuais até o diagnóstico
  4. Informe suas parcerias sexuais
  5. Faça o teste de sífilis

 

Importância do diagnóstico precoce

Reconhecer os primeiros sinais da sífilis e buscar tratamento precocemente é fundamental porque:

  • O tratamento é mais simples nas fases iniciais
  • Evita a progressão para formas graves
  • Reduz o risco de transmissão
  • Previne complicações irreversíveis

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Quais são os sintomas da sífilis em homens e mulheres? https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/sintomas-sifilis-homens-mulheres/ https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/sintomas-sifilis-homens-mulheres/#respond Tue, 28 Oct 2025 16:04:06 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1315 Os sintomas de sífilis em homens e mulheres variam de acordo com a fase da infecção, mas muitas manifestações são semelhantes em ambos os sexos. Conhecer os sintomas de sífilis homens mulheres é fundamental para buscar diagnóstico e tratamento precoces.   Sintomas de sífilis primária em homens e mulheres Os sintomas de sífilis em homens […]

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Os sintomas de sífilis em homens e mulheres variam de acordo com a fase da infecção, mas muitas manifestações são semelhantes em ambos os sexos. Conhecer os sintomas de sífilis homens mulheres é fundamental para buscar diagnóstico e tratamento precoces.

 

Sintomas de sífilis primária em homens e mulheres

Os sintomas de sífilis em homens e mulheres na fase primária incluem o aparecimento do cancro duro, que surge entre 10 e 90 dias (média de 21 dias) após o contágio.

 

Características do cancro duro

  • Ferida única (raramente múltiplas)
  • Indolor na maioria dos casos
  • Bordas elevadas e endurecidas
  • Fundo limpo, sem pus
  • Base endurecida ao toque
  • Desaparece espontaneamente em 3-6 semanas

 

Localização em homens

Os sintomas de sífilis em homens incluem cancro duro geralmente localizado em:

  • Glande do pênis
  • Prepúcio
  • Corpo do pênis
  • Ânus (em homens que praticam sexo anal receptivo)
  • Boca (menos comum)

 

Localização em mulheres

Os sintomas de sífilis em mulheres incluem cancro duro geralmente localizado em:

  • Grandes lábios
  • Pequenos lábios
  • Colo do útero (pode passar despercebido)
  • Vagina
  • Ânus
  • Boca (menos comum)

 

Ínguas

Tanto homens quanto mulheres podem apresentar ínguas (gânglios aumentados) na virilha, que são indolores e aparecem cerca de uma semana após o cancro.

 

Sintomas de sífilis secundária em homens e mulheres

Os sintomas de sífilis em homens e mulheres na fase secundária são sistêmicos e aparecem entre 6 semanas e 6 meses após o desaparecimento do cancro duro.

 

Sintomas comuns a ambos os sexos

  • Manchas avermelhadas na pele (roséola sifilítica): especialmente nas palmas das mãos e plantas dos pés
  • Febre baixa e mal-estar geral
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares e articulares
  • Queda de cabelo em áreas específicas (alopecia em clareira)
  • Ínguas generalizadas (pescoço, axilas, virilha)
  • Lesões na boca e garganta (placas mucosas)
  • Cansaço e perda de apetite

 

Condilomas planos

Tanto homens quanto mulheres podem desenvolver condilomas planos (lesões elevadas, úmidas e altamente contagiosas) na região genital e anal.

 

Sintomas de sífilis latente

Na fase latente, os sintomas de sífilis em homens e mulheres desaparecem completamente, mas a bactéria permanece no organismo. Esta fase pode durar anos ou décadas.

 

Sintomas de sífilis terciária

Os sintomas de sífilis em homens e mulheres na fase terciária são graves e podem incluir:

 

Neurossífilis

  • Dores de cabeça intensas
  • Alterações de comportamento
  • Demência
  • Perda de coordenação motora
  • Paralisia
  • Convulsões
  • Perda de visão ou audição

 

Sífilis cardiovascular

  • Falta de ar
  • Dor no peito
  • Palpitações
  • Sintomas de insuficiência cardíaca

 

Gomas sifilíticas

  • Lesões destrutivas na pele, ossos e órgãos internos
  • Úlceras que não cicatrizam
  • Deformidades

 

Diferenças entre homens e mulheres

Embora os sintomas de sífilis em homens e mulheres sejam em grande parte semelhantes, há algumas diferenças:

 

Em homens

  • Lesões genitais são mais visíveis e facilmente notadas
  • Diagnóstico geralmente mais precoce devido à visibilidade das lesões

 

Em mulheres

  • Lesões no colo do útero ou vagina podem passar despercebidas
  • Maior risco de diagnóstico tardio
  • Maior preocupação com transmissão vertical durante a gravidez

 

Quando procurar ajuda

Procure um serviço de saúde se você apresentar qualquer um dos sintomas de sífilis em homens ou mulheres, especialmente:

  • Feridas nos órgãos genitais, ânus ou boca
  • Manchas avermelhadas na pele
  • Ínguas persistentes
  • Após relação sexual desprotegida

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Sífilis pode ser transmitida pelo uso de drogas injetáveis? https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/sifilis-transmitida-drogas-injetaveis/ https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/sifilis-transmitida-drogas-injetaveis/#respond Tue, 28 Oct 2025 15:49:58 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1313 Sim, teoricamente sífilis pode ser transmitida pelo uso de drogas injetáveis quando há compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas com sangue infectado. No entanto, sífilis transmitida por drogas injetáveis é muito menos comum que a transmissão de HIV ou hepatites por essa via.   Como sífilis é transmitida por drogas injetáveis? Sífilis transmitida por uso […]

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Sim, teoricamente sífilis pode ser transmitida pelo uso de drogas injetáveis quando há compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas com sangue infectado. No entanto, sífilis transmitida por drogas injetáveis é muito menos comum que a transmissão de HIV ou hepatites por essa via.

 

Como sífilis é transmitida por drogas injetáveis?

Sífilis transmitida por uso de drogas injetáveis ocorreria através de:

 

Compartilhamento de agulhas e seringas

Quando múltiplas pessoas usam a mesma agulha ou seringa, pode haver transferência de pequenas quantidades de sangue entre elas. Se uma pessoa tiver sífilis, sífilis pode ser transmitida pelo uso de drogas injetáveis para as próximas pessoas que usarem o mesmo equipamento.

 

Compartilhamento de outros equipamentos

Além de agulhas e seringas, o compartilhamento de outros equipamentos usados no preparo e injeção de drogas (colheres, algodão, água) também pode, teoricamente, transmitir infecções.

 

Por que sífilis transmitida por drogas injetáveis é rara?

Embora sífilis possa ser transmitida por drogas injetáveis, é raro porque:

 

A bactéria não sobrevive bem fora do corpo

A bactéria Treponema pallidum é muito frágil e morre rapidamente quando exposta ao ar e à secagem. Isso reduz significativamente o risco de que sífilis seja transmitida por drogas injetáveis.

 

Requer quantidade significativa de sangue

Para transmissão, seria necessária uma quantidade relativamente grande de sangue contaminado, o que é menos provável com agulhas.

 

Outras infecções são mais facilmente transmitidas

HIV e hepatites B e C são muito mais facilmente transmitidas por compartilhamento de agulhas que a sífilis.

 

Riscos associados ao uso de drogas injetáveis

Embora o risco de que sífilis seja transmitida por drogas injetáveis seja relativamente baixo, usuários de drogas injetáveis têm maior risco de sífilis por outros motivos:

 

Comportamentos sexuais de risco

  • Relações sexuais desprotegidas
  • Múltiplas parcerias sexuais
  • Sexo transacional (troca de sexo por drogas ou dinheiro)
  • Menor uso de preservativo

 

Vulnerabilidade social

  • Dificuldade de acesso aos serviços de saúde
  • Estigma e discriminação
  • Situações de violência e exploração

 

Coinfecções

  • Usuários de drogas injetáveis com HIV têm maior risco de sífilis
  • A presença de outras ISTs aumenta a vulnerabilidade

 

Prevenção para usuários de drogas injetáveis

Para evitar que sífilis seja transmitida por drogas injetáveis e por outras vias:

 

Redução de danos

  • Nunca compartilhe agulhas, seringas ou outros equipamentos
  • Use programas de troca de seringas quando disponíveis
  • Use equipamento estéril sempre que possível

 

Prevenção sexual

  • Use preservativo em todas as relações sexuais
  • Faça testes regulares para sífilis e outras ISTs
  • Busque tratamento se diagnosticado

 

Acesso a serviços de saúde

  • Procure programas de redução de danos
  • Faça acompanhamento médico regular
  • Considere tratamento para dependência química

 

Testagem regular

Usuários de drogas injetáveis devem fazer testes regulares para:

  • Sífilis
  • HIV
  • Hepatites B e C
  • Outras ISTs

 

Programas de redução de danos

Muitas cidades oferecem programas de redução de danos que fornecem:

  • Seringas e agulhas estéreis gratuitas
  • Preservativos
  • Testagem para ISTs
  • Encaminhamento para tratamento
  • Atendimento sem julgamento

 

Conclusão

Embora sífilis possa ser transmitida pelo uso de drogas injetáveis, essa forma de transmissão é rara. O maior risco para usuários de drogas é a transmissão sexual. A prevenção deve incluir tanto o não compartilhamento de equipamentos quanto o uso de preservativo e testagem regular.

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Fazer tatuagem ou piercing pode transmitir sífilis? https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/tatuagem-piercing-transmite-sifilis/ https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/tatuagem-piercing-transmite-sifilis/#respond Tue, 28 Oct 2025 15:37:43 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1311 Sim, teoricamente fazer tatuagem ou piercing pode transmitir sífilis se os equipamentos não forem adequadamente esterilizados. No entanto, quando fazer tatuagem piercing transmite sífilis é uma situação rara em estúdios que seguem protocolos adequados de biossegurança.   Como fazer tatuagem pode transmitir sífilis? Fazer tatuagem pode transmitir sífilis através de:   Agulhas contaminadas Se as […]

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Sim, teoricamente fazer tatuagem ou piercing pode transmitir sífilis se os equipamentos não forem adequadamente esterilizados. No entanto, quando fazer tatuagem piercing transmite sífilis é uma situação rara em estúdios que seguem protocolos adequados de biossegurança.

 

Como fazer tatuagem pode transmitir sífilis?

Fazer tatuagem pode transmitir sífilis através de:

 

Agulhas contaminadas

Se as agulhas usadas na tatuagem entrarem em contato com sangue de uma pessoa com sífilis e depois forem usadas em outra pessoa sem esterilização adequada, fazer tatuagem pode transmitir sífilis.

 

Tintas contaminadas

Se a tinta for contaminada com sangue infectado e usada em múltiplos clientes, fazer tatuagem pode transmitir sífilis.

 

Equipamentos não esterilizados

Outros equipamentos que entram em contato com sangue ou pele lesionada podem transmitir a infecção se não forem adequadamente esterilizados.

 

Como fazer piercing pode transmitir sífilis?

Fazer piercing pode transmitir sífilis de forma semelhante:

 

Agulhas reutilizadas

O uso de agulhas não esterilizadas entre clientes é a principal forma pela qual fazer piercing pode transmitir sífilis.

 

Instrumentos contaminados

Pinças, alicates e outros instrumentos que entram em contato com sangue podem transmitir a infecção.

 

Qual é o risco real?

Embora fazer tatuagem piercing possa transmitir sífilis teoricamente, o risco real é baixo quando você escolhe estúdios profissionais que seguem protocolos de biossegurança:

 

Fatores que reduzem o risco

  • Uso de agulhas descartáveis de uso único
  • Esterilização adequada de equipamentos reutilizáveis
  • Uso de tintas individuais
  • Luvas descartáveis
  • Ambiente limpo e organizado

 

Fatores que aumentam o risco

  • Estúdios clandestinos ou improvisados
  • Tatuagens ou piercings feitos em casa
  • Reutilização de agulhas
  • Falta de higiene

 

Como escolher um estúdio seguro

Para evitar que fazer tatuagem ou piercing transmita sífilis:

 

Verifique a licença e alvará

  • Estúdios legalizados seguem normas da vigilância sanitária
  • Verifique se o estabelecimento tem alvará de funcionamento

 

Observe as práticas de higiene

  • O profissional usa luvas descartáveis?
  • As agulhas são descartáveis e abertas na sua frente?
  • O ambiente é limpo e organizado?
  • Há autoclave para esterilização?

 

Faça perguntas

  • Pergunte sobre os protocolos de esterilização
  • Questione sobre o descarte de materiais
  • Peça para ver o processo de preparação

 

Evite estúdios duvidosos

  • Não faça tatuagens ou piercings em casa
  • Evite estúdios muito baratos que podem estar cortando custos em segurança
  • Desconfie de locais improvisados

 

Outras infecções transmitidas

É importante saber que, além da sífilis, fazer tatuagem ou piercing em locais inadequados pode transmitir:

 

  • Hepatite B e C (risco maior que sífilis)
  • HIV (risco baixo, mas possível)
  • Infecções bacterianas da pele
  • Tétano

 

O que fazer se você suspeita de infecção

Se você fez tatuagem ou piercing em local duvidoso e suspeita que fazer tatuagem piercing transmitiu sífilis:

 

  • Procure um serviço de saúde
  • Faça o teste de sífilis (e outras ISTs)
  • Mencione ao médico onde e quando fez a tatuagem/piercing
  • Siga as orientações médicas

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É possível contrair sífilis em consultório ou hospital? https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/contrair-sifilis-consultorio-hospital/ https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/contrair-sifilis-consultorio-hospital/#respond Mon, 27 Oct 2025 20:36:47 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1309 O risco de contrair sífilis em consultório ou hospital é extremamente baixo quando os protocolos de biossegurança são seguidos adequadamente. Embora teoricamente possível, contrair sífilis em consultório hospital é muito raro devido às rigorosas medidas de prevenção adotadas em ambientes de saúde.   Como seria possível contrair sífilis em consultório? Contrair sífilis em consultório seria […]

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O risco de contrair sífilis em consultório ou hospital é extremamente baixo quando os protocolos de biossegurança são seguidos adequadamente. Embora teoricamente possível, contrair sífilis em consultório hospital é muito raro devido às rigorosas medidas de prevenção adotadas em ambientes de saúde.

 

Como seria possível contrair sífilis em consultório?

Contrair sífilis em consultório seria teoricamente possível através de:

 

Uso de instrumentos não esterilizados

Se instrumentos médicos que entraram em contato com lesões de sífilis não forem adequadamente esterilizados e forem usados em outro paciente imediatamente, haveria risco teórico de transmissão.

 

Risco real: Praticamente zero, pois os protocolos de esterilização modernos eliminam completamente a bactéria.

 

Contato direto com lesões durante exame

Durante exames físicos, se o profissional de saúde tocar lesões de sífilis sem luvas e depois tocar outro paciente, haveria risco teórico.

 

Risco real: Praticamente zero, pois profissionais de saúde usam luvas durante exames.

 

Superfícies contaminadas

Teoricamente, contrair sífilis em consultório poderia ocorrer através de superfícies contaminadas com secreções de lesões.

 

Risco real: Praticamente zero, pois a bactéria não sobrevive em superfícies e os consultórios são limpos regularmente.

 

Como seria possível contrair sífilis em hospital?

Contrair sífilis em hospital teria os mesmos riscos teóricos do consultório, com algumas considerações adicionais:

 

Transfusão de sangue

Historicamente, transfusões de sangue eram uma forma de contrair sífilis em hospital.

 

Risco atual: Praticamente zero, pois todo sangue é testado para sífilis.

 

Procedimentos invasivos

Procedimentos que envolvem instrumentos que penetram a pele ou mucosas poderiam, teoricamente, transmitir sífilis se não fossem adequadamente esterilizados.

 

Risco real: Praticamente zero com os protocolos atuais de esterilização.

 

Medidas de prevenção em ambientes de saúde

Para garantir que você não vai contrair sífilis em consultório ou hospital, os estabelecimentos de saúde adotam:

 

Esterilização de instrumentos

  • Autoclavagem de instrumentos reutilizáveis
  • Uso de materiais descartáveis quando apropriado
  • Protocolos rigorosos de limpeza e desinfecção

 

Uso de equipamentos de proteção individual

  • Luvas durante todos os exames e procedimentos
  • Troca de luvas entre pacientes
  • Máscaras, óculos e aventais quando necessário

 

Triagem de sangue e hemoderivados

  • Teste de todo sangue doado para sífilis
  • Descarte de sangue positivo
  • Rastreabilidade de produtos sanguíneos

 

Limpeza e desinfecção

  • Limpeza regular de superfícies
  • Desinfecção de macas e equipamentos entre pacientes
  • Protocolos de limpeza hospitalar

 

Casos documentados

Casos de contrair sífilis em consultório ou hospital são extremamente raros na literatura médica moderna. A maioria dos casos históricos ocorreu antes da implementação dos protocolos atuais de biossegurança.

 

Conclusão

Embora seja teoricamente possível contrair sífilis em consultório ou hospital, o risco é praticamente inexistente quando os protocolos de biossegurança são seguidos. Você pode fazer consultas, exames e procedimentos médicos com tranquilidade, pois os estabelecimentos de saúde seguem rigorosas normas de segurança.

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Sífilis pode ser transmitida pelo sangue? https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/sifilis-transmitida-sangue/ https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/sifilis-transmitida-sangue/#respond Mon, 27 Oct 2025 20:14:29 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1307 Sim, sífilis pode ser transmitida pelo sangue, embora essa forma de transmissão seja muito menos comum que a transmissão sexual. Entender como sífilis é transmitida pelo sangue é importante para conhecer todos os riscos e formas de prevenção.   Como sífilis é transmitida pelo sangue? Sífilis transmitida pelo sangue pode ocorrer através de:   Transfusão […]

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Sim, sífilis pode ser transmitida pelo sangue, embora essa forma de transmissão seja muito menos comum que a transmissão sexual. Entender como sífilis é transmitida pelo sangue é importante para conhecer todos os riscos e formas de prevenção.

 

Como sífilis é transmitida pelo sangue?

Sífilis transmitida pelo sangue pode ocorrer através de:

 

Transfusão de sangue contaminado

Historicamente, sífilis transmitida pelo sangue através de transfusões era uma preocupação real. A bactéria Treponema pallidum pode sobreviver no sangue armazenado por alguns dias.

 

Situação atual: No Brasil e na maioria dos países, todo sangue doado é testado para sífilis, tornando o risco de sífilis transmitida pelo sangue através de transfusão praticamente zero.

 

Compartilhamento de agulhas e seringas

Sífilis transmitida pelo sangue pode ocorrer teoricamente através do compartilhamento de agulhas contaminadas com sangue infectado, especialmente entre usuários de drogas injetáveis.

 

Risco real: Embora teoricamente possível, essa forma de sífilis transmitida pelo sangue é muito rara porque a bactéria não sobrevive bem fora do corpo humano e em pequenas quantidades de sangue.

 

Acidentes com material perfurocortante

Profissionais de saúde podem, teoricamente, contrair sífilis transmitida pelo sangue através de acidentes com agulhas ou outros materiais perfurocortantes contaminados.

 

Risco real: Muito baixo, especialmente se comparado ao risco de HIV ou hepatites. A maioria dos casos de sífilis em profissionais de saúde não é ocupacional.

 

Por que sífilis transmitida pelo sangue é rara?

Embora sífilis possa ser transmitida pelo sangue, é raro porque:

 

  • A bactéria não sobrevive bem fora do corpo humano
  • Requer quantidade significativa de sangue contaminado
  • A triagem de sangue doado é rigorosa
  • A forma de transmissão sexual é muito mais eficiente

 

Prevenção da sífilis transmitida pelo sangue

Para evitar sífilis transmitida pelo sangue:

 

Para doadores de sangue

  • Faça o teste de sífilis antes de doar
  • Seja honesto no questionário de triagem
  • Aguarde o período adequado após tratamento antes de doar

 

Para usuários de drogas injetáveis

  • Nunca compartilhe agulhas ou seringas
  • Use programas de redução de danos que fornecem material estéril
  • Faça testes regulares para sífilis e outras infecções

 

Para profissionais de saúde

  • Use equipamentos de proteção individual (luvas, óculos)
  • Descarte adequadamente materiais perfurocortantes
  • Siga protocolos de segurança

 

Triagem de sangue doado

No Brasil, todo sangue doado é testado para sífilis usando testes sorológicos. Se o teste for positivo, o sangue é descartado e o doador é notificado. Isso praticamente elimina o risco de sífilis transmitida pelo sangue através de transfusões.

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É possível pegar sífilis compartilhando toalhas ou talheres? https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/pegar-sifilis-toalhas-talheres/ https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/pegar-sifilis-toalhas-talheres/#respond Mon, 27 Oct 2025 20:05:12 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1305 Uma preocupação comum é se é possível pegar sífilis compartilhando toalhas ou talheres. A boa notícia é que o risco de pegar sífilis compartilhando toalhas talheres é extremamente baixo ou praticamente inexistente na maioria das situações.   É possível pegar sífilis compartilhando toalhas? O risco de pegar sífilis compartilhando toalhas é muito baixo porque a […]

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Uma preocupação comum é se é possível pegar sífilis compartilhando toalhas ou talheres. A boa notícia é que o risco de pegar sífilis compartilhando toalhas talheres é extremamente baixo ou praticamente inexistente na maioria das situações.

 

É possível pegar sífilis compartilhando toalhas?

O risco de pegar sífilis compartilhando toalhas é muito baixo porque a bactéria Treponema pallidum não sobrevive bem fora do corpo humano. A bactéria morre rapidamente quando exposta ao ar e à secagem.

 

Situação de risco teórico

Pegar sífilis compartilhando toalhas seria teoricamente possível apenas se:

  • A toalha tivesse contato direto com lesões ativas de sífilis
  • A toalha ainda estivesse úmida com secreções das lesões
  • Você usasse a toalha imediatamente após
  • A toalha entrasse em contato com suas mucosas ou pele lesionada

 

Mesmo nesse cenário, o risco é muito baixo devido à fragilidade da bactéria fora do corpo.

 

Situação de risco praticamente zero

Você NÃO vai pegar sífilis compartilhando toalhas em situações normais como:

  • Usar toalha de banho que outra pessoa usou horas antes
  • Compartilhar toalha de rosto
  • Usar toalha de academia

 

É possível pegar sífilis compartilhando talheres?

O risco de pegar sífilis compartilhando talheres também é extremamente baixo. A sífilis não é transmitida pela saliva em condições normais.

 

Por que não se pega sífilis por talheres?

  • A bactéria não está presente na saliva em quantidades significativas
  • A bactéria não sobrevive em superfícies metálicas ou de plástico
  • O contato com talheres não envolve mucosas ou lesões

 

Exceção teórica

Pegar sífilis compartilhando talheres seria teoricamente possível apenas se houvesse lesões ativas de sífilis na boca e o talher entrasse em contato direto com essas lesões e depois com a boca de outra pessoa imediatamente. Mesmo assim, o risco é mínimo.

 

E outros objetos compartilhados?

Copos

Assim como talheres, o risco de pegar sífilis compartilhando copos é extremamente baixo, exceto na situação improvável de lesões orais ativas.

 

Roupas

Pegar sífilis através de roupas compartilhadas é praticamente impossível, a menos que haja contato direto com lesões úmidas e ativas.

 

Assentos de vaso sanitário

Você NÃO vai pegar sífilis de assentos de vaso sanitário. Este é um mito comum, mas a bactéria não sobrevive em superfícies e não pode penetrar a pele íntegra.

 

Como a sífilis realmente é transmitida?

É importante lembrar que, embora pegar sífilis compartilhando toalhas talheres seja praticamente impossível, a sífilis É transmitida por:

 

  • Contato sexual desprotegido (vaginal, anal, oral)
  • Contato direto com lesões de sífilis
  • Transmissão da mãe para o bebê durante a gravidez
  • Raramente, por transfusão de sangue contaminado

 

Conclusão

O medo de pegar sífilis compartilhando toalhas talheres não deve ser uma preocupação real. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que requer contato íntimo para transmissão. Você pode compartilhar refeições, usar banheiros públicos e ter contato social normal com pessoas que têm sífilis sem risco de infecção.

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Uma dúvida comum é se sífilis passa pelo toque na pele durante o contato casual. A resposta é: depende do tipo de contato. Sífilis passa pelo toque na pele apenas quando há contato direto com lesões ativas de sífilis, não através de contato casual do dia a dia.

 

Quando sífilis passa pelo toque na pele?

Sífilis passa pelo toque na pele nas seguintes situações específicas:

 

Contato direto com lesões de sífilis

A principal forma pela qual sífilis passa pelo toque na pele é através do contato direto com o cancro duro (ferida da sífilis primária) ou com as lesões da sífilis secundária. Essas lesões contêm grande quantidade de bactérias e são altamente contagiosas.

 

Situações de risco: Tocar diretamente uma ferida de sífilis com a mão e depois tocar uma mucosa (boca, olhos, órgãos genitais) ou uma área com pele lesionada pode, teoricamente, transmitir a infecção, embora isso seja raro.

 

Contato pele com pele durante relação sexual

Durante o contato sexual, sífilis passa pelo toque na pele quando há fricção entre áreas com lesões e áreas de pele ou mucosa do parceiro. Isso é especialmente relevante porque o preservativo pode não cobrir todas as áreas com lesões.

 

Contato com condilomas planos

Na sífilis secundária, podem surgir condilomas planos (lesões elevadas e úmidas) na região genital e anal. Sífilis passa pelo toque na pele quando há contato com essas lesões, que são altamente contagiosas.

 

Quando sífilis NÃO passa pelo toque na pele?

É importante entender quando sífilis NÃO passa pelo toque na pele:

 

Contato casual

  • Aperto de mão
  • Abraço
  • Contato social normal
  • Tocar em objetos que foram tocados por pessoa com sífilis
  • Sentar no mesmo banco ou cadeira

 

Pele íntegra sem lesões

Sífilis não passa pelo toque em pele íntegra (sem cortes ou feridas) de uma pessoa que não tem lesões ativas visíveis.

 

Após o desaparecimento das lesões

Quando as lesões da sífilis primária e secundária desaparecem (mesmo sem tratamento), o risco de que sífilis passa pelo toque na pele diminui drasticamente, embora a pessoa ainda esteja infectada.

 

Por que sífilis passa pelo toque é raro fora do contexto sexual?

Embora teoricamente sífilis passa pelo toque na pele com lesões, isso é raro fora do contexto sexual porque:

 

  • A bactéria não sobrevive bem fora do corpo humano
  • É necessário contato direto e prolongado com lesões ativas
  • As lesões geralmente estão em áreas cobertas (órgãos genitais)
  • As pessoas geralmente evitam tocar em feridas visíveis

 

Profissionais de saúde e o risco

Profissionais de saúde que examinam pacientes com sífilis devem usar luvas, pois sífilis passa pelo toque na pele se houver contato direto com lesões. No entanto, com as precauções adequadas, o risco é mínimo.

 

Como se proteger

Para evitar que sífilis passa pelo toque na pele:

 

  • Use preservativo em todas as relações sexuais
  • Evite contato sexual se houver lesões visíveis
  • Não toque diretamente em lesões suspeitas
  • Lave as mãos após contato com áreas genitais
  • Profissionais de saúde devem usar luvas

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Sexo anal pode transmitir sífilis? https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/sexo-anal-transmite-sifilis/ https://oinfectologista.com.br/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/sexo-anal-transmite-sifilis/#respond Mon, 27 Oct 2025 19:43:44 +0000 https://oinfectologista.com.br/?p=1301 Sim, sexo anal transmite sífilis e, na verdade, é uma das formas de transmissão com maior risco. O sexo anal desprotegido é responsável por uma parcela significativa dos casos de sífilis, especialmente entre homens que fazem sexo com homens.   Por que sexo anal transmite sífilis com alto risco? Sexo anal transmite sífilis com risco […]

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Sim, sexo anal transmite sífilis e, na verdade, é uma das formas de transmissão com maior risco. O sexo anal desprotegido é responsável por uma parcela significativa dos casos de sífilis, especialmente entre homens que fazem sexo com homens.

 

Por que sexo anal transmite sífilis com alto risco?

Sexo anal transmite sífilis com risco elevado por várias razões relacionadas às características anatômicas e fisiológicas da região anal:

 

Fragilidade da mucosa anal

A mucosa do reto é mais fina e delicada que a mucosa vaginal, tornando-a mais suscetível a microlesões durante a penetração. Essas microlesões facilitam a entrada da bactéria Treponema pallidum, razão pela qual sexo anal transmite sífilis com tanta eficiência.

 

Presença de lesões de sífilis no ânus

O cancro duro (lesão característica da sífilis primária) pode aparecer no ânus ou no reto. Quando há contato direto com essas lesões durante o sexo anal, sexo anal transmite sífilis para a parceria.

 

Microtraumas frequentes

O sexo anal, mesmo com lubrificação adequada, pode causar pequenos traumas na mucosa, criando portas de entrada para a bactéria. Isso explica por que sexo anal transmite sífilis com maior facilidade.

 

Vascularização rica

A região anal tem rica vascularização, o que facilita a disseminação da bactéria pelo organismo após a infecção inicial.

 

Como sexo anal transmite sífilis?

Sexo anal transmite sífilis através do contato direto entre:

 

Do parceiro receptivo para o insertivo

  • Lesões de sífilis no ânus ou reto do parceiro receptivo
  • Contato do pênis com essas lesões durante a penetração
  • Transmissão da bactéria para o pênis (pode causar cancro duro no pênis)

 

Do parceiro insertivo para o receptivo

  • Lesões de sífilis no pênis do parceiro insertivo
  • Contato com a mucosa anal durante a penetração
  • Transmissão da bactéria para o ânus/reto (pode causar cancro duro anal)

 

Estatísticas: sexo anal transmite sífilis com que frequência?

Estudos mostram que sexo anal transmite sífilis com frequência significativa. Entre homens que fazem sexo com homens, o sexo anal desprotegido é o principal fator de risco para sífilis. A taxa de transmissão por ato sexual pode variar, mas é considerada alta quando há lesões ativas.

 

Sinais de que sexo anal transmitiu sífilis

Quando sexo anal transmite sífilis, os sinais podem incluir:

 

Sífilis primária anal

  • Cancro duro no ânus ou reto
  • Ferida única, indolor, com bordas elevadas
  • Pode ser confundida com hemorroida ou fissura anal
  • Aparece 3 semanas após a exposição
  • Pode passar despercebida se estiver dentro do reto

 

Sífilis secundária

  • Manchas avermelhadas ao redor do ânus
  • Condilomas planos (lesões elevadas e úmidas)
  • Sintomas sistêmicos (febre, mal-estar, ínguas)

 

Como prevenir que sexo anal transmite sífilis?

Sabendo que sexo anal transmite sífilis com alto risco, a prevenção é fundamental:

 

Uso de preservativo

  • Use preservativo em TODAS as relações anais
  • Coloque o preservativo antes de qualquer contato
  • Use preservativo do início ao fim da relação
  • Nunca reutilize preservativos

 

Lubrificação adequada

  • Use lubrificante à base de água em quantidade generosa
  • A lubrificação reduz microtraumas
  • Nunca use lubrificantes à base de óleo com preservativo de látex

 

Inspeção visual

  • Observe se há lesões visíveis antes do contato
  • Evite sexo anal se houver feridas ou lesões suspeitas

 

Exames regulares

  • Faça testes de sífilis a cada 3-6 meses se tiver vida sexual ativa
  • Homens que fazem sexo com homens devem fazer testagem regular

 

PrEP não protege

É importante lembrar que a PrEP (profilaxia pré-exposição para HIV) NÃO protege contra sífilis. Mesmo usando PrEP, sexo anal transmite sífilis, por isso o preservativo continua essencial.

 

Diagnóstico da sífilis anal

Quando sexo anal transmite sífilis, o diagnóstico pode ser mais desafiador porque as lesões anais podem não ser visíveis ou podem ser confundidas com outras condições. Se você pratica sexo anal e tem sintomas como feridas, dor ou sangramento anal, procure um médico e mencione sua prática sexual para facilitar o diagnóstico correto.

 

Tratamento

O tratamento quando sexo anal transmite sífilis é o mesmo de outras formas de sífilis: penicilina benzatina. A localização da infecção não altera o protocolo de tratamento, que é altamente eficaz.

 

[Continuando com os próximos textos…]

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Sim, sexo oral transmite sífilis. Esta é uma verdade importante que muitas pessoas desconhecem. Embora o risco seja menor que no sexo vaginal ou anal, sexo oral transmite sífilis quando há contato com lesões ativas de sífilis nos órgãos genitais ou na boca.

 

Como sexo oral transmite sífilis?

Sexo oral transmite sífilis através do contato direto da boca com lesões de sífilis presentes nos órgãos genitais ou através do contato dos órgãos genitais com lesões presentes na boca. A bactéria Treponema pallidum pode penetrar através das mucosas da boca, garganta, pênis, vagina ou ânus.

 

Fellatio (sexo oral no pênis)

Sexo oral transmite sífilis durante a fellatio quando há lesões de sífilis no pênis ou na boca. A transmissão pode ocorrer em ambas as direções: da pessoa que tem lesões no pênis para quem está praticando o sexo oral, ou da pessoa que tem lesões na boca para o pênis.

 

Cunnilingus (sexo oral na vulva/vagina)

Sexo oral transmite sífilis durante o cunnilingus quando há lesões na vulva, vagina ou na boca. Assim como na fellatio, a transmissão é bidirecional.

 

Anilingus (sexo oral no ânus)

Sexo oral transmite sífilis também durante o anilingus, especialmente se houver lesões no ânus ou na boca.

 

Qual é o risco de que sexo oral transmite sífilis?

O risco de que sexo oral transmite sífilis varia dependendo de vários fatores, mas estudos mostram que a transmissão oral é responsável por uma parcela significativa dos casos de sífilis, especialmente entre homens que fazem sexo com homens.

 

Fatores que aumentam o risco

Sexo oral transmite sífilis com maior probabilidade quando:

 

  • Há lesões ativas visíveis (cancro duro ou placas mucosas)
  • A pessoa está na fase primária ou secundária da sífilis
  • Há feridas ou cortes na boca
  • Há doenças gengivais ou sangramento gengival
  • O sexo oral é praticado sem proteção

 

Comparação com outras formas de transmissão

Embora sexo oral transmite sífilis, o risco é geralmente considerado menor que no sexo vaginal ou anal desprotegido. No entanto, não é um risco desprezível e deve ser levado a sério.

 

Por que muitas pessoas não sabem que sexo oral transmite sífilis?

Muitas pessoas não sabem que sexo oral transmite sífilis porque existe a falsa percepção de que o sexo oral é uma prática sexual “segura”. Essa crença equivocada leva muitas pessoas a não usar proteção durante o sexo oral, aumentando o risco de transmissão.

 

Sinais de sífilis oral

Saber que sexo oral transmite sífilis inclui reconhecer os sinais da infecção oral:

 

Sífilis primária oral

  • Cancro duro nos lábios, língua ou dentro da boca
  • Ferida única, indolor, com bordas elevadas
  • Geralmente aparece 3 semanas após a exposição

 

Sífilis secundária oral

  • Placas mucosas (lesões esbranquiçadas) na boca
  • Manchas avermelhadas no palato
  • Dor de garganta
  • Ínguas no pescoço

 

Como se proteger sabendo que sexo oral transmite sífilis?

Sabendo que sexo oral transmite sífilis, você pode se proteger através de:

 

Uso de preservativo

  • Use preservativo masculino durante a fellatio
  • Use preservativo feminino ou barreira de látex durante o cunnilingus
  • Use barreira de látex durante o anilingus

 

Inspeção visual

  • Observe se há lesões visíveis antes do contato sexual
  • Evite sexo oral se houver feridas, manchas ou lesões suspeitas

 

Exames regulares

  • Faça testes de sífilis regularmente se tiver vida sexual ativa
  • Incentive suas parcerias a fazer exames

 

Comunicação

  • Converse com suas parcerias sobre saúde sexual
  • Pergunte sobre o histórico de ISTs
  • Seja honesto sobre seu próprio status

 

Mitos sobre sexo oral e sífilis

É importante desmistificar algumas crenças sobre como sexo oral transmite sífilis:

 

Mito: “Sexo oral é seguro e não transmite ISTs”Verdade: Sexo oral transmite sífilis e outras ISTs

 

Mito: “Só quem engole esperma pode pegar sífilis oral”Verdade: A transmissão ocorre pelo contato com lesões, não pela ingestão de fluidos

 

Mito: “Se não houver ejaculação, não há risco”Verdade: A ejaculação não é necessária para que sexo oral transmite sífilis

 

Tratamento da sífilis oral

Se você contraiu sífilis através do sexo oral, o tratamento é o mesmo da sífilis genital: penicilina benzatina. O fato de que sexo oral transmite sífilis não muda o protocolo de tratamento, que é altamente eficaz.

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